domingo, 27 de abril de 2008

O Cabo Mondego

Relatório

Introdução

A realização deste relatório/blog visa expor as componentes consideradas, as experiências vividas durante a visita ao Cabo Mondego. Visto ter sido adaptado um roteiro, por parte do professor organizador António Amorim, podemos desfrutar de uma organização que serviu de base para a estrutura desta componente final da visita.
A estrutura do relatório será diferente da estrutura do roteiro pois houve alterações no mesmo, seguimos as visitas consoante a maré-alta, de modo a conseguir analisar devidamente cada uma das cinco zonas. A estas denominamos estações, sendo que temos quatro estações e um último local visitado (extra) que é o Farol, dai a considerar cinco zonas.
Em cada parte deste trabalho poderemos encontrar a respectiva informação retida, assim como fotografias que ajudarão a exprimir uma visão geral do que realizamos e aprendemos.
A ordem será, estações três, quatro, um, dois (consoante roteiro/visita)
Em suma os objectivos especulados para o desenvolvimento são os anteriormente referidos: informar, partilhar, e até mesmo incentivar a uma visita da região do Cabo Mondego, mas o modo de como o realizamos é do ponto de vista geológico. Deste modo poderemos saber e transmitir mais do solo que pisamos.

O Cabo Mondego

O Cabo Mondego, localiza-se na costa marítima portuguesa, na ponta ocidental da Serra da Boa Viagem, a uma latitude de 40º 11´ 3´´ N e a uma longitude de 08º 54´34´´W, a três quilómetros a norte da cidade da Figueira da Foz. Cortado a pique e com inúmeras falésias, tem cerca de quarenta metros de altura. Na sua região encontramos o Farol do Cabo Mondego, com quinze metros de altura, com fim a ajudar na navegação. Do ponto de vista geológico, é de grande valor científico a nível mundial. Por esta mesma razão foi classificado como Monumento Natural a 3, Outubro de 2007.
Passando pelas falésias do Cabo Mondego podemos observar os sedimentos de margas, calcários e arenitos, com abundância de fósseis de amonites, belemnites, braquiópodes e bivaldes, que se dispõem ao longo da costa desde a praia da Murtinheira, Jurássico Inferior e Médio, até à baía de Buarcos Jurássico Superior. Todo este componente faz com que o afloramento desta região seja considerado o maior afloramento do Jurássico da Europa.

Também são de referir as pegadas de dinossauros que ali permanecem, pegadas de Megalossauros, que iremos considerar mais à frente.

As litologias dominantes a região são essencialmente de natureza carbonatada. Verifica-se a predominância de vários grupos litológicos desde porosos a permeáveis, sendo os mais abundantes os pouco porosos e com reduzida permeabilidade.
A morfologia do Cabo Mondego, apesar de descaracterizada da sua forma inicial, revela um declive acentuado, facilitando a circulação das águas pluviais à superfície.

Assim sendo podemos resumir alguns dos factores já mencionados que caracterizam a importância do Cabo Mondego, a existência de um jazigo de carvão, boas condições para visualização da série contínua do Jurássico, Indústria cimenteira ali situada, entre outros.

Carta geológica da região do Cabo Mondego e àrea envolvente

(adpt. Carta Geológica de Portugal, Folha nº 19-A, Cantanhede e Folha nº 19-C, Figueira da Foz, Esc. 1/50000).


1 – Laje das Amonites
2 – Pedra da Nau
3 – Complexo Carbonoso
4 – Calcários Hidráulicos
5 – Camadas Marinhas ricas em Lamelibrânquios
6 – Arenitos da Boa Viagem
7 – Falha de Quiaios
8 – Miradouro da Bandeira
9 – Dolina de Cedros10 – Farol Novo

Estação três - Praia de Buarcos

- Enquadramento geológico

- Afloramentos

- Turismo
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Na nossa terceira estação, Praia de Buarcos, tínhamos como plano de fundo a Figueira da Foz.

O enquadramento geológico da região

O nosso país está dividido em três grandes zonas geológicas, o chamado maciço central, que é basicamente a zona central e o norte do país. Nesta estação estávamos em pleno centro do país. A praia da Figueira da Foz, juntamente com todas as praias que se estendem até à zona de Sines e também uma parte do Algarve, situa-se na chamada Orla mesocenozoica lusitana (mesozóico + cenozóico). Nesta, as rochas que a formam são basicamente da idade intermédia.

Afloramentos

Nesta praia, assim como mencionado no roteiro adaptado e distribuído pelo professor (em anexo), afloram calcários, margas, arenitos, argilas (esverdeadas, acinzentadas) como podemos observar na figura 1, e uma duna mais ou menos consolidada, figura 2 (arenito, com conglomerados na base). As areias superficiais são areias recentes, muito embora em profundidade, encontraríamos calcários, margas.
As areias são altamente heterogenias, com predominância do quartzo, feldspato, conchas, mica branca (moscovite). Areias muito quartzíticas e siltícas. Figura 3.
Do ponto vista morfológico, encontramos dunas do quaternário.

Turismo

Apesar da primeira zona de preferência turística ter sido a costa do Estoril, passou agora, a nível de praias, a ser o Algarve, e também a praia da Figueira da Foz.


Calcarios(fig1); Dunas (fig2)


Areias da praia de Buarcos (fig3)

Mais adiante na mesma estação podemos observar efeitos tais como uma transgressão alternada com regressão; Efeito da maré sobre as rochas.

Transgressão como poderemos analisar no glossário que acompanha este relatório é notável quando temos grãos mais grossos na parte inferior e grãos mais finos na parte superior da rocha, a regressão será o oposto.


Grãos mais finos; Grãos mais grosseiros


Analisamos também nas rochas a marca deixada pelas marés, marcas estas que descrevem ondulações na forma da rocha.

Marcas da maré por acção das marés/vento sobre uma rocha (arenito)

sábado, 26 de abril de 2008

Estação Quatro - Instalações da Cimpor

- Pedra da Nau

- Algumas observações

- Pegadas de dinossauro
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A Pedra da Nau

Nesta estação uma das imagens que contribuem para beleza da área é a Pedra da Nau:

Esta denomina-se “pedra da nau” pois assemelha-se a um barco encalhado. Sendo que por esta aspecto se tornou uma das paisagens características do local.
São aqui encontrados calcários margosos e margas com presença de fósseis tais como lamelibrânquios, braquiópodes e crinóides. A presença destes fósseis revela um ambiente marinho recifal.

Algumas observações:

Durante a descida à pequena praia, pudemos observar o aspecto bem definido de amonites:



Fizemos uma paragem para analisar a atitude (inclinação; Direcção) da camada (diáclases) cujos fenómenos de rifting obrigaram a que se elevasse. Os resultados foram os seguintes:

- Inclinação: 35/36º para Sul
- Direcção: NNE – SSW

Os calcários com fósseis estão muito visíveis nas zonas mais gastas da maré.

Derramámos algumas gotas de àcido sobre a rocha e verificámos a libertação de CO2:

Pegadas de dinossauro (Megalossauros)

Estas pegadas de sáurios carnívoros do género Megalossauros, surgem associadas a calcários micríticos, margosos de tom cinzento-escuro alternados com argilas lignitosas, sobrepostas por margas xistentas betuminosas e calcários compactos com fendas de dessecação.






O Megalossauros chegava a atingir 8 metros de comprimento, era carnívoro e existiu desde o Jurássico superior ao Cretácico, tendo-se extinguido no final deste período.
Instalações da Cimpor

Nessa estação não longe estivemos das instalações da cimenteira Cimpor. Nestas as matérias-primas (calcários, margas, etc.), após extracção nas pedreiras, são trituradas e passam por uma primeira fase de homogeneização. Aquelas matérias - primas, com a eventual adição de correctivos (areias, cinzas de pirite, calcários de alto teor, etc.), são simultaneamente secas e moídas até à obtenção de um pó muito fino (cru ou farinha), que é depois armazenado e homogeneizado. Prosseguindo-se com a moagem de carvão, Cozedura, Moagem de Cimento, e finalizado temos o produto que será depois ensilado, podendo ser vendido.

Pudemos analisar algumas das rochas utilizadas pela fábrica e nestas encontramos várias marcas de amonites:



A discordância:


O carvão observado:

Os níveis de carvão aqui presentes têm denominação de “lenhite”, tipo de carvão com elevado teor de carbono na sua constituição (65 a 75 %). De tom acastanhado. Encontra-se mais à superfície por ter sofrido menor pressão. É de fácil extracção e pouco dispendiosa. Em termos geológicos é um carvão recente. Trata-se do único tipo de carvão estritamente biológico e fóssil, formado por matéria orgânica vegetal.

Estação um - Estrada para Quiaios

Nesta estação observámos Dunas e areias do quaternário com inclinação para Sul a aproximadamente 36º. Esta foi explorada durante muitos anos pela discordância diferente no ângulo da zona.
Pudemos verificar também a existência de calcários do mesozóico/cenozóico. Assim como Dunas primárias, secundárias, fósseis e terciárias (mais afastadas da vegetação).



A caixa de falha ali encontrada faz o contacto entre os calcários e as areias, que ao sofrerem compressão vão mover-se uns em relação aos outros, fragmentando-se em pequenas quantidades de material rochoso. Estas partículas atingem dimensões muito pequenas, dai a serem definidas como farinha de falha. Na zona mais superficial notamos a existência de areias mais recentes e por baixo calcários de idade mais antiga.
Esta zona também pode ser observada como uma discordância, pois os estratos mais antigos têm um ângulo de inclinação diferente dos estratos mais recentes (areias), que se encontram por cima.
Esta estação foi das mais curtas, também por maior dificuldade para as observações delineadas, nomeadamente a caixa de falha.

No entanto pude recorrer ao site: http://www.figueiraonline.com/ e encontrar uma imagem da falha que se encontra na estrada já referida (Quiaios):


“Esta falha inversa com eventual actividade quaternária limita o maciço, a Norte, e coloca em contacto terrenos margo-calcários do Liásico (Camadas de Coimbra) com areias eólicas quaternárias (Areias de Cantanhede).Terá contribuído para o levantamento do bloco meridião e determinado as formas escarpadas da “escarpa da Bandeira” e “escarpa da Murtinheira”. No sector ocidental da estrutura observa-se um pronunciado arqueamento, com a concavidade voltada para Sul.Esta falha inversa / cavalgante apresenta uma atitude média da ordem dos N75ºE, 72ºS.”

Estação dois - Miradouro da Bandeira





- Miradouro

- Geomorfologia

- Antítese mar/floresta

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Na nossa última paragem, O Miradouro da Bandeira, pudemos observar a extensa linha de costa que marca a geomorfologia da Serra da Bandeira. O facto de estarmos em tão elevados montes ajuda-nos a valorizar mais o significado e importância, assim com também grandiosidade, da analise à geomorfologia, ao estudo de todos os componentes que intersectam uma evolução territorial a que estamos sujeitos.

Geomorfologia (geo = Terra; morphos = forma)

A geomorfologia é a ciência que estuda e interpreta as formas do relevo terrestre e os mecanismos responsáveis pela sua modelação.

As relações entre relevo e povoamento são inúmeras. A configuração do território é o resultado das interacções entre dinâmicas naturais e impacte antrópico, dando origem à paisagem. Os padrões de povoamento dependem do modelado e dos processos activos no território. A localização e a acessibilidade dos recursos naturais estão relacionadas com o relevo.







Estávamos localizados num dos extremos, pontos mais altos da Serra da Boa Viagem (extremo do monoclinal (anticlinal isolado)) com mais de 258 metros. Esta Serra localiza-se a Norte do rio Mondego. Neste local verifica-se a existência de uma falha com cerca de 6 a 7 quilómetros de comprimento e com a orientação E-W. Vimos que a Figueira da Foz das zonas de mais baixo rio, ocupadas pelo homem. Relativamente à litologia, e conforme descrito no roteiro em anexo, as litologias principais da Serra Da Boa Viagem são do Jurássico, ao qual se sobrepõem, em certos locais, sedimentos recentes. Observam-se pequenos afloramentos quartzíticos. Podemos também constatar junto ao rio que os calcários e as margas são as rochas que predominam nesta zona.




"aquele mar"

"Aquele mar
Meu confidente de horas idas
Tudo escutava e adivinhava
Do meu poeril e ingénuo ansaio
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
E a eternidade em tudo via
Humano sonho sempre esquecido
Na eterna voz que fala o Mar"

"Apelo da àrvore"


"Dou-te sombra
Abrigo Beleza
A utilidade no meu Lenho
RESPEITA-ME"

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Visita - Farol




A última paragem foi o Farol Novo do Cabo Mondego, aqui pudemos usufruir de uma paisagem muito bonita, da presença dos faroleiros que se colocaram ao nosso dispor para uma visita guiada e respectiva informação sobre o local, pelo qual ficámos agradecidos. Pudemos observar algum do material guardado e cuidado no Farol, assim como usufruir da subida ao topo do mesmo e a observação do exterior através da ocular da lâmpada.



È no interior do parque florestal da Serra da Boa Viagem que se localiza o farol do Cabo Mondego. O actual farol do Cabo Mondego começou então a ser construído em 1917, ficando a obra concluída em 1922. A óptica que lhe foi instalada estivera até então no farol do Penedo da Saudade.




A imagem inverte quando olhamos através da ocular

Conclusão

Para além de agradável, foi uma visita interessante, com muito teor de sabedoria para acrescentarmos à nossa cultura no que se refere a saber geológico. Entre a confirmação de dados já adquiridos houve também a componente de novos conceitos e imagens que nos servirão no mínimo para melhor adaptação em alguns temas, algumas pesquisas, trabalhos que eventualmente possamos vir a realizar.
Relativamente a conclusões tiramos das estações, temos muitas, as mais simples, as mais complexas. Do ponto de vista de alguém que não visite o Cabo Mondego pela vertente geológica, diria que se harmoniza com a paisagem que o envolve, do “quão respeitável deve ser o nosso mundo” isto pois também o pensei quando estava no miradouro nos pequenos caminhos de elevada altitude e o mar tão firme de si no fundo, tão longo e esbelto.
Quanto à componente geológica, bem desta basta recordar a emoção dos professores que nos acompanharam, estavam mito entusiasmados. Tivemos, como alunos, uma óptima oportunidade de estar em contacto com imagens e abundância de certos minerais, marcas, como poderemos não encontrar noutros lugares mais perto de nós.
Nesta conclusão faço também referência a uma frase que acompanha a conclusão do roteiro “apenas se gosta daquilo que se conhece bem” penso que todo o grupo tirou grande proveito do conhecimento derivado do contacto directo com os diferentes tipos de rochas sedimentares, fósseis, carvão, pegadas de dinossauro, falhas, entre outros. E sim, desfrutamos um pouco da história da Terra!


Um agradecimento ao professor organizador António Amorim

Bibliografia

Imagens: Ana Teresa Silva

Complementos informativos:

- Www.pt.wikipedia.org

- Www.figueiraonline.com

- http://www.cimpor.pt/

- http://www.marinha.pt/

- Geologia 12, Areal Editores, A. Guerner Dias, Paula Guimarães, Paulo Rocha.

Glossário

Amonites (Amonóides) – constituem um grupo extinto de moluscos cefalópodes surgido no período Devónico e que desapareceu na extinção K-T, no final do Cretácico, que também vitimou os dinossauros. As amonites eram animais marinhos, que ocupavam o nicho ecológico das actuais lulas. Tinham dimensões muito variáveis, desde alguns centímetros a um metro de diâmetro. O animal vivia dentro de uma concha espiralada de natureza carbonatada, semelhante à dos Nautilus actuais.

Arenito – È uma rocha sedimentar que resulta da compactação e litificação de um material granular da dimensão das areias. O arenito é composto normalmente por quartzo, mas pode ter quantidades apreciáveis de feldspatos, micas e/ou impurezas. É a presença e tipo de impurezas que determina a coloração dos arenitos; por exemplo, grandes quantidades de óxidos de ferro, fazem esta rocha vermelha.
Os arenitos argilosos têm um cimento constituído por argilas. Os arenitos calcários distinguem-se pelo facto de o cimento, em geral, de carbonato de cálcio (calcite) fazer efervescência fácil com os ácidos. Se o cimento do arenito for dolomite (carbonato de cálcio e magnésio) a efervescência é menos nítida.

Belemnites – (Belemnoidea) eram animais carnívoros que possuíam um corpo suave ao redor de uma concha interna (rostrum). Eles viviam na água e eram muito semelhantes as lulas actuais.
Os belemnites surgiram no período
Carbonífero como resultado de um longo processo de evolução. Eram eficientes caçadores de peixes pequenos e outros animais marinhos de pequeno porte, os belemnites usavam os seus tentáculos para agarrar as presas, e então as comiam com as suas mandíbulas em forma de bico. Ao contrário da lula moderna, eles tinham ganchos no lugar de ventosas.

Bivalves – Estes organismos caracterizam-se pela presença de uma concha carbonatada formada por duas valvas. Esta concha protegem o corpo do molusco, entre elas há o pé muscular e os sifões inalantes e exalante para a entrada e saída da água, que traz oxigénio, depois absorvido por difusão directa pelas lâminas branquiais, assim como alimento e também aumenta o risco de intoxicações, pois este tipo de alimentação é comum em animais fixos representando um grande risco caso a ostra e/ou marisco entre em contacto com poluição. O grupo surgiu no Câmbrico e é actualmente muito diversificado, com cerca de 15,000 espécies. A separação das diferentes subclasses faz-se pelo tipo e estrutura das guelras nos organismos vivos, e pelas características das valvas nos bivalves fósseis. O mexilhão, a amêijoa e a conquilha são exemplos populares de bivalves que servem como alimento ao Homem. As ostras são também a origem das pérolas.

Braquiópodes – Brachiopoda (do latim brachion, braço + podos, pé) é um filo do reino Animalia. Os braquiópodes são animais solitários, exclusivamente marinhos e bentónicos. O corpo mole está incluso numa carapaça composta por duas valvas, à semelhança dos moluscos bivalves, no entanto os dois grupos são bastante distintos. A concha, de natureza fosfatada ou carbonatada, pode apresentar ornamentações diversas. O grupo é representado por cerca de 4.500 géneros, dos quais apenas 120 são viventes, a maioria dos géneros extintos são do Paleozóico.

Marga – È um tipo de calcário contendo 35 a 60% de argila. Pode ser empregada na olaria, na composição do cimento e na correcção do pH do solo. Muito usada para nivelação da Eira, onde o terreno é usado para tratamento dos molhos de cereais.
Regressão – Quando o mar se retira do continente, ocorre regressão marinha. Nestas condições os materiais mais grosseiros depositam-se sobre os mais finos. (sequência negativa).

Regressão – Quando o mar se retira do continente, ocorre regressão marinha. Nestas condições os materiais mais grosseiros depositam-se sobre os mais finos. (sequência negativa).

Transgressão – Quando o mar invade a Terra, a sedimentação ocorre por depósito dos grãos mais grosseiros (calhaus, eixos e areias grossas) na base, e dos grãos mais finos (areias finas, silte e argilas) no topo. (sequência positiva).